28/09/2018
Codeca lança campanha educativa para reforçar importância da separação de resíduos
A Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) lança a campanha educativa “O Meu Lixo”, direcionada às redes sociais, com intuito de despertar a consciência da comunidade sobre os efeitos e benefícios da separação e destinação corretas dos resíduos sólidos. Com apoio da área de Comunicação da Prefeitura de Caxias do Sul, foram produzidos cinco vídeos, com aproximadamente dois minutos cada, a fim de identificar a origem e os caminhos percorridos pelos materiais orgânicos e seletivos, desde a dona de casa e os coletores até uma associação de catadores e o aterro sanitário Rincão das Flores. Também há a participação de uma empresa, que investe na cultura dos 3Rs (reduzir – reutilizar – reciclar) para incrementar o reaproveitamento de seus produtos. A campanha ainda compreende 10 e-cards, elaborados pelo departamento de Comunicação da Codeca, estando relacionados dois para cada vídeo. Ao serem contaminados com lixo orgânico, os seletivos deixam de ser reciclados. Das 90 toneladas diárias de seletivos coletadas em Caxias do Sul, em torno de 20% são aproveitados para reciclagem. O recolhimento diário, entre orgânicos e seletivos, atinge 450 toneladas, sendo que 56% advêm da coleta mecanizada e 44%, da manual. Além de aumentar a capacidade de vida útil do aterro, estimada em 25 anos, a separação adequada diminui o custo de gerenciamento do Rincão das Flores, que compreende 274 hectares de área, localizado no distrito de Vila Seca. Os cinco vídeos que compõem a campanha “O Meu Lixo” retratam, através de situações distintas, os resultados da separação incorreta dos resíduos sólidos. O primeiro mostra o trabalho de um coletor durante o recolhimento de itens seletivos nas vias públicas e os principais problemas enfrentados, como vidros soltos e restos de comida em embalagens plásticas. O segundo já evidencia o processo de funcionamento de uma associação de catadores, que chega a separar, por dia, a média de 4 toneladas de materiais seletivos. Praticamente a metade não é passível de reciclagem, sendo direcionada ao aterro. O terceiro vídeo destaca a experiência de uma fabricante de tintas industriais para móveis, plásticos, metais e vidros, sediada em Forqueta. Atentos às práticas de sustentabilidade, os funcionários são capacitados para a cultura da reciclagem. A própria água da chuva é reaproveitada para produção de tintas. Os resíduos são separados e destinados adequadamente, reduzindo o volume para o aterro sanitário.O Rincão das Flores é tema do último vídeo. O lixo é descarregado, compactado e coberto com argila para diminuir o mau cheiro e a presença de vetores, como ratos, baratas e urubus. A argila ainda impermeabiliza o lixo, evitando que a água da chuva condicione o aumento da produção de chorume, proveniente da decomposição do material orgânico. “O chorume é destinado às lagoas de aeração para tratamento biológico e, após, à estação de efluentes para tratamento físico-químico. O líquido descontaminado é usado na fértil-irrigação do solo, em área do aterro licenciada pela Fepam”, esclarece o gerente operacional da Codeca, Ricardo Becker. De acordo com Ricardo, o gás metano – advindo da decomposição do lixo - é queimado, transformando-se em gás carbônico, 21 vezes menos nocivo ao efeito estufa. A geração de energia para produção de biocombustível, a partir do resíduo orgânico, ainda é objeto de estudo e análise, pois empreende altos recursos financeiros. “A campanha foi criada exclusivamente para o facebook da Codeca, que tem se mostrado uma ferramenta eficaz para disseminar informações educativas sobre gerenciamento de resíduos, com compartilhamento positivo da comunidade e sem incidir custos para a Companhia”, salienta a diretora-presidente, Amarilda Bortolotto. Fotos: Acervo Codeca, Márcia Vial e Mateus Argenta
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